quinta-feira, 15 de outubro de 2009

As Ciências Sociais e a Formação Crítica - Parte 1

"Nós não precisamos de nenhum controle."

Hoje é dia do professor, esta classe tão prestigiada em nosso país [Ironia]. Como todos sabem, a educação esta em crise no Brasil desde que Cabral achou as terras tupiniquins. Claro que tivemos vitorias nesta longa caminhada do ensino brasileiro, conquistamos o direito a educação básica (ensino fundamental e médio) e nos últimos anos o ProUni, dando a oportunidade de diversas pessoas ingressarem no ensino superior. Porém, a educação no país enfrenta dificuldades quanto a sua qualidade. Professores com sálarios baixos, enfrentando turmas de até 40 alunos! [né dona Yeda] A dificuldade no ensinar é evidente. O texto abaixo foi publicado no Caderno Unijuí - Laboratório de Ciências Sociais no.3, organizado pela turma de estágio curricular supervisionado: a escola. O texto é grande então tive que separá-lo em partes. Não perca as próximas.


Qual a função das ciências sociais na escola e dos componentes curriculares que fazem parte desta área do saber? Qual a contribuição na fomação do individuo? Como pensar a ciências social no contexto de sociedade globalizada e neoliberal em que estamos inseridos? Onde a formação tecnológica se torna mais importante que a formação crítica, ética, politica e cultural?

A globalização e o desenvolvimento da tecnologia da comunicação trouxeram uma série de informações provenientes de vários espaços. Este paradigma que deveria ser benéfico, por apresentar aos discentes uma gama muito grande de opiniões, se tornou um problema, pois quem controla os principais meios de comunicação são os neoliberais, que baseiam suas infomações na ideologia do consumo e na apolitização do povo.

A ciência social tem, neste sentido, o objetivo de gerar a discução sobre os assuntos que a mídia repassa. O discente tem que saber que as infomações que os meios de comunicação transmitem, podem defender interesses de certas classes, principalmente das classes dominantes, e por isto, serem falsas e omissas. O papel do docente em ciências sociais é o de desmitificar a mídia, conscientizar que a mídia não é dona da verdade.

"O que importa é discutir as mensagens para controlá-las em suas muitas possibilidades de interpretações. Em especial, impõe-se a eliminação do isolamento dos receptores individuais pela auto-organização deles no processo de aprendizagens coletivas". (MARQUES: 1999, p.83).

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